Destinatários

Professores dos Grupos 200 e 400 (2º, 3º ciclos e secundário)

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 200 e 400 (2º, 3º ciclos e secundário). Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 200 e 400 (2º, 3º ciclos e secundário).

Objetivos

· Aproveitar a riqueza e singularidade do Palácio de Queluz como espaço privilegiado de aprendizagem; · Vivenciar o quotidiano de corte dos séculos XVIII e XIX em Portugal; · Desenvolver a metodologia de “leitura” de obras de arte; · Dotar os docentes de ferramentas, recursos e estratégias adequadas e atualizadas para a exploração do espaço museológico; · Incrementar, através da fruição das obras de arte, a prática pedagógica do ensino da disciplina de História nos vários níveis de escolaridade; · Produzir materiais didático-pedagógicos inovadores que se ajustem e/ou complementem os currículos escolares de forma a serem explorados em contexto de sala de aula; · Criar estratégias que favoreçam hábitos de respeito e salvaguarda do património, na preservação e responsabilização pelos espaços culturais; · Refletir sobre práticas pedagógicas que promovam as aprendizagens, bem como a colaboração e o respeito pelos outros e pela diversidade.

Conteúdos

1. Enquadramento temático. 1.1. Apresentação da ação de formação, da formadora e dos formandos; explicação das atividades propostas; apresentação dos objetivos e do processo de avaliação. 1.2. Introdução à história do Palácio Nacional de Queluz. 2. Contextualização histórica do Palácio Nacional de Queluz. 2.1. D. José, D. Maria I e D. João VI: entre o absolutismo e o liberalismo em Portugal. 2.1.1. Aspetos da vida quotidiana na corte - Queluz enquanto residência de veraneio no século XVIII: os momentos de ócio e de entretenimento, a religião, as refeições diárias e os banquetes, a educação do Príncipe D. José. 2.1.2. Aspetos da vida quotidiana na corte: Queluz enquanto residência oficial da família real, no século XIX: o incêndio da “Real Barraca da Ajuda”, a demência de D. Maria I, as invasões francesas, o exílio de D. Carlota Joaquina. 2.2. O barroco, o rococó e o neoclássico presentes nas diversas manifestações artísticas: a arquitetura, os interiores (artes decorativas, pinturas e esculturas) e os jardins à francesa: a “leitura de obras de arte”. A educação pela arte e as múltiplas oportunidades de conhecimento gerado através da exploração dos espólios museológicos. 3. A visita de estudo como estímulo à fruição do espaço museológico. 3.1. A observação, a reflexão e a interpretação da obra de arte como formas de sentir e exercitar a imaginação numa viagem de descoberta. 3.2. O museu e o despertar da criatividade. 5. Produção de recursos. 5.1. Realização dos desafios propostos após cada sessão síncrona. 5.2. Produção de materiais/ferramentas/estratégias para a sala de aula. 6. Apresentação dos materiais/ferramentas/estratégias produzidos. Reflexão, debate e partilha de ideias.

Metodologias

O curso B-Learning estrutura-se da seguinte forma: - Introdução à história do Palácio de Queluz e explicação da estrutura do curso. - Abordagem de diversos temas relacionados com o quotidiano de corte em Queluz nos séculos XVIII e XIX . A exploração destes temas envolverá a realização de desafios, de modo a promover o debate em sessão. - Visita ao Palácio de Queluz, de modo a que os formandos possam explorar, em contexto, os conteúdos previamente abordados - Apresentação dos recursos pedagógicos realizados por cada docente. Pretende-se que a sessão seja uma conversa informal e que as várias ideias estimulem a partilha de memórias e experiências. - O trabalho autónomo (sessões assíncronas) consistirá em sete horas, distribuídas da seguinte forma: quatro horas para a realização do recurso didático e uma hora (no total de três) após cada sessão síncrona para a realização dos desafios.

Avaliação

Aplicação do determinado no regime Jurídico da Formação Contínua de professores, Decreto-lei nº 22/2014, de 11 de fevereiro, conjugado com o Despacho nº 4595/2015, de 6 de maio e com o Regulamento para Acreditação e Creditação de Ações de Formação Contínua. A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10, conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a participação/contributos e o trabalho final elaborado pelos formandos.

Anexo(s)

Formador

Ana Rosa de Noronha da Costa Bispo

Cronograma